Vazio

É o silêncio,
É a tristeza,
É a saudade imensa,
É o amor, dizem eles,
É o vazio, o meu vazio...

Everlong

A casa está silenciosa, ela dirige-se para a cozinha e faz um chocolate quente.
Apetece-lhe ouvir musica... Já na sala tenta escolher entre os muitos dvd's, a escolha é difícil.
Foo Fighters live at wembley stadium, bem alto!
Já no sofá tapa-se com a manta rosa fuschia, aquece as mãos na caneca bem quente, recosta-se.
Um fim-de-tarde diferente dos outros.

"And I wonder
When I sing along with you
If everything could ever feel this real forever
If anything could ever be this good again
The only thing I'll ever ask of you
You've got to promise not to stop when I say when
She sang"

Obrigada à tecnologia!

Sou uma sortuda! Vivo numa era espectacular...
O pessoal não tem dinheiro para ir à Finlândia ou à Holanda? Não faz mal... Usa-se o Messenger, usa-se o Skype ou mesmo o Facebook e vamos falando com microfone, com webcam, com aquilo que quiseremos, eu sei que não é a mesma coisa, mas ajuda a enganar as saudades!
Um muito obrigada aos senhores empreendedores que inventaram estes magnificos programas e que fazem deste Mundo, uma pequenina aldeia. :)

Arrumações

Não gosto de arrumações. Aquelas em que decidimos arrumar até o mais pequenino papel que está na secretária... Este tipo arrumação mexe comigo. É que cada objecto que está desarrumado me diz algo, um talão do supermercado com um recado escrito, um bonequinho que saiu no Kinder Surpresa, ou um simples bilhete de cinema tudo me faz lembrar algo ou alguém. Logo, em vez de demorar uma hora a arrumar o quarto, demoro o dobro ou o triplo. Há que ponderar, e bem, se a "coisa" vai para o lixo ou não.
Alguém me disse que deveria ser um pouco mais racional e menos emocial, mas como é que isso se faz?!

He's Just Not That Into You

Aconselho a todas as meninas e meninos a verem este filme. Dá que pensar!
Quando o filme acabar vão perguntar a vocês próprios: "Será que sou a regra ou a excepção?!"
A pergunta fica no ar...

O acto de tentar apanhar o comboio atempadamente...

São raras as vezes em que tenho que apanhar o comboio para ir a Lisboa. Na semana passada teve mesmo que ser.
Acordei cedinho, saí de casa a horas, estacionei o carro um pouco longe da estação, de modo a não andar louca à procura de lugar. Fui a pé até à estação...
Como não ando de comboio todos os dias, dirigi-me às bilheteiras, constituídas por 2 máquinas. Ambas estavam ocupadas a da direita com uma velhinha, mesmo muito velhinha e a da esquerda com uma mãe e uma filha bem adolescente.
Faltavam mais ou menos 5 minutos para chegar o comboio... A senhora muito, mas muito velhinha, mal conseguia ver o que estava escrito na máquina, depois na hora de pagar, toca a por uma moedinha de cada vez e muito devagarinho, não vá a máquina encravar! E depois é uma chatice. Quanto à mãe e à filha, devem ter sérios problemas com a matemática pois contaram e recontaram variadas vezes as moedas para poderem pagar na máquina. Discutiam bem alto para que todos pudessem ouvir, depois a mãe segurava as moedas com uma mão e contava com a outra, a filha com a manía que era sabichona diz à mãe que está a contar mal, e começa a tirar.lhe as moedas para começar a contar, caem umas no chão, dicussão de novo!
Conclusão, acabei por perder o comboio...